Ana Mari's world!

Leia livre de preconceitos, intensões e expectativas.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cadê?

Eu queria escrever um texto... Queria ser impessoal, imparcial e neutra... Mas como conseguir isso quando você está totalmente aflorada? Totalmente suscetível, frágil com grandes possibilidades de ser feliz e a infelicidade é gritante!?
Eu queria escrever pra contar das boas novas, afinal elas existem... Queria dizer que me sinto plena, feliz, contente porque ano que vem eu vou estar formada, porque eu vou poder ir embora de casa... Eu queria escrever um texto neutro, imparcial e impessoal... Mas se faz inviável quando você se sente sinceramente chata, inconveniente, desagradável... Pois é inevitável falar das amarguras, dos desvarios e desventuras...
Eu queria escrever um texto imparcial, neutro e impessoal, queria mesmo é falar mais uma vez sobre o natal, sobre os monstros e as luzes que têm na Avenida Paulista, queria contar dos passeios pelo Vila Lobos, dos Jasmins Manga pegos na madrugada, mas fica difícil de novo, pois no meio de tanta loucura eu chorei, eu sofri, vivi de saudade, mal dormi e senti o coração apertar e me fazer pensar em infarto.
Nos domingos, os vestidos, a feira, o sol, a felicidade, o parque e de repente tudo amargou...
Daí tem chovido muito também e eu fico mais entristecida que de costume...
Eu tenho ouvido menos música, na verdade tenho ouvido menos música nova, pois aquelas que fazem meu coração oscilar de velocidade eu ouço quase todo dia, para apaziguar as saudades, pra botar pra fora o que sinto reprimido...
Vira e mexe fico procurando os “pra quê’s”, “porquê’s” de ser, estar e continuar... Mas na verdade quem cria tudo isso somos nós mesmos... E de quando em vez dos lados de cá falta criatividade e me sinto meio desalmada, vazia.
Quero que o tempo voe e tudo retorne ao seu lugar.

Vale a pena assistir: http://www.youtube.com/watch?v=8rK6TJyGAHw

sábado, 19 de setembro de 2009

Ser...

[quando você está um tanto entorpecido, mas você está dirigindo, coisas mínimas viram grandiosas e até verdadeiras perante a realidade do minuto...]

A verdade é que você mente todo dia... O amor é importante porra!

terça-feira, 23 de junho de 2009

Identidade

P/B

É engraçado como a vida às vezes parece um filme de terror... Que nunca caba. Às vezes na melhor das hipóteses a gente dá risada, ruim é quando esse filme nunca acaba se torna uma cena cotidiana, indo e vindo, se repetindo, cheia de peculiaridades negativas e você se pega sozinho sem ter com quem dividir isso tudo.
Sei lá, às vezes eu penso que meus planos de nada terão graça se eu não ir na contra vertente do filme que nunca acaba e vive se repetindo... Eu preciso sair desse elenco, pois está muito difícil a relação com o grupo.
Na verdade quero mais é que o grupo se exploda e não se lembre da minha existência. É pesado demais isso tudo, às vezes eu fico procurando sem achar um alguém, uma palavra qualquer ou um silêncio que seja de amém, uma terceira opinião, uma visão diferenciada, mas parece que nunca chega e que isso tudo nunca acaba...
Ando sem o sentimento de arrependimento, pode parecer tolo até mesmo frio de minha parte isso, mas é que às vezes dói tanto que eu não ter remorso e/ou arrependimento das coisas parece fazer doer menos...
Pior mesmo são as manhãs em que eu acordo e só quero continuar dormindo... As noites que eu durmo e não quero mais acordar...
É muito ruim às 11h da manhã de todos os dias que estou na rua e o quebra sol não se faz eficaz e eu me perco no velocímetro e penso o que seria depois que eu perdesse o controle de tudo, o momento em que o freio do João não respondesse mais, o que vai ser depois do próximo momento, se vai ter, se não vai ter, quando isso tudo não importa mais e eu quero só acabar com o filme.
Eu tenho contado os dias na intensão de que tudo isso acabe, no anseio quase que martirizante para o fim dessas cenas que tornam minha vida meio p/b.
É triste pensar que já fui mais colorida em prática e hoje eu esteja insosa... E eu que gosto tanto das relações, do mundo e todas as coisas que colorem, hoje eu só quero ficar em silêncio, fazendo contagens pro dia da cor, pro dia da maior alegria. Eu que já quis discutir mais tudo, hoje ignoro para não me magoar mais, para não sofrer mais nem ter o sentimento da perda do tempo.
Queria poder parar de chorar sabe, é muito baixo astral esse momento, mas acho que é nesse momento em que eu me permito ser através das lágrimas que eu me alivio, respiro fundo e arrumo forças pra continuar, porque no fim de tudo eu choro porque eu estou cansada, e é só isso, vai ver que as coisas nem são tão ruins assim, mas é que eu me sinto tão fraca que eu me fortaleço assim, chorando pra mim e pro mundo desgraças quase que inexistentes, mas que se não for assim eu vou perder controle do velocímetro, e daí eu não vou saber se tudo valeu a pena...

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Mulheres Apaixonadas...

Luz dos olhos

Para mim é quase impossível não chorar a cada fim de uma novela de Manoel Carlos... Sempre me envolvo, me identifico com personagens, enfim, ele é foda, na minha opinião um dos melhores escritores de novela... Ele consegue fazer as coisas serem mais próximas, faz com que os personagens se assimilem à vida real e isso pra mim é muito show!
Sexta-feira acabou mais uma história no Leblon, e enfim, não vejo a hora do
Maneco escrever a próxima novela ou rolar outra dele no “Vale a Pena ver Denovo”.
“Mulheres Apaixonadas” em especial, é uma novela muito querida pra mim... Reaviva na minha memória um período bom e que sinto saudade na minha vida... Além da nostalgia, esse negocio de mulher apaixonada cai como uma luva para a locutora que voz fala... Eu sou apaixonada demais... Me apaixono muito, muitas vezes, rápido, passional... Eu me apaixono, por lugares, por homens, por mulheres, por crianças (às vezes as odeio também, confesso).
Este ano tive oportunidade de estar em lugares apaixonantes com pessoas incríveis, que enfim, já me deixa cheia de saudade.... Este ano conheci pessoas, muitas delas vieram, outras eu encontrei no caminho,umas já se foram, perdi algumas, há as que eu acredito que nunca mais hei de ver, mas de todas guardo uma boa lembrança... Algumas eu me lembro quando o sol brilha forte e chega fazer doer os olhos, outras quando eu tô no meio da cidade ou na praia e começa chover, tem aquelas que são lembradas quando as damas da noite exalam o perfume, enfim, nenhuma cai no esquecimento, cada qual é lembrada de maneira especial e diferenciada, num cenário específico...

É Maricota c'oa direita, é Maricota c'oa canhota...

E o carnaval, o carnaval, o carnaval!? Não tenho nem palavras pra descreve-lo...
De início existia a vontade de fazê-lo, porém a inviabilidade proporcionada por todos os “entretanto” e “porém” me desanimavam a cada dia que era iminente a sua chegada...
Sei que foi tudo resolvido três horas antes de acontecer... Um telefonema daqui outro ali, fechou! Às 21h o metrô...
Nunca tive uma bagagem tão reduzida na minha vida... Sai de casa com a mobilidade que somente uma mochila pode proporcionar... Eram cinco noites e quatro dias se não me engano.... Bati meu recorde de redução de bagagem, tenho de enfatizar isso...
Sei, que enfim, chegamos na cidade da moda pro carnaval... São Luís do Paraitinga, já fervia na noite que chegamos... Encontramos com nossos amigos para nos levar até a tal casa que foi alugada pra esse evento... Tive uma recepção demasiado calorosa por meus amigos, confesso que fiquei meio tonta... Bom, sobe morro, desce morro, o Tom avisa: - Pode parar, é aqui...
Olha, eu estou acostumada com simplicidade, não sou dada à luxo com vocês bem sabem, mas meu caro amigo, tenho de dizer que fiquei em choque... A casa ainda estava em construção brother! Literalmente não tinha teto, não tinha nada! Não tinha água, geladeira, fogão, cama, etc... Nada! Nada! Me peguei trocando olhar com Gandhi, olhava pra Bia e pensava o que há de ser de nós duas, as únicas meninas dessa casa!?
Sei que deixamos nossa bagagem e descemos pra cidade pra dar uma espairecida e enfim, refletir sobre a condição que era proposta para os próximos dias de carnaval...
Olhamos a cidade, encontramos pessoas, concluímos que era tudo muito bom, tudo muito bacana, mas naquela casa não havia condições de estabelecer permanência por mais de uma noite... Combinamos de ver no dia o que íamos fazer, curtir um dia e depois vazar...
Na primeira manhã eu acordei, todo mundo ainda dormia ou esmorecia... Resolvi me vestir e descer pra ver o que rolava... O sol queimava aquela hora da manhã, botei meus óculos escuros e fui... Como era colorido, eu me senti em casa naquela praça, era tudo muito esquisito além das cores, não parecia haver proibições e tudo era sorriso... Fiz um “tour” pelos lugares que ofereciam alimentação (pra mim não há vida se não tem comida...). Percebi que era um tanto complicado comer ali no primeiro momento, mas no decorrer do dia lugares preciosos foram se revelando...
Bora entrar nos blocos e ver o quê rola... Veio o Juca Teles, o Bicho de Pé, o Etezão...
Passamos mais uma noite naquele projeto de casa, tomando banho de mangueira no quintal barroso, num estilo BBB (meninas de biquíni e meninos de sunga). Sofremos um atentado na casa... Pela falta de teto (de verdade), as coisas poderiam ter sido bastante dramáticas se naquela manhã tivéssemos resolvido dormir até mais tarde... Estávamos no Morro do Alemão (nós quem intitulamos tal local com este nome), no ponto mais alto da cidade... Jogaram um tijolo no telhado da casa... Várias telhas se quebraram, e onde as telhas juntamente com o tijolo caíram dormiu Eu, Feo , Gandhi e Bia...
Bom, sei que, apesar de parecer um tanto ameaçador, perigoso, até mesmo motivo bastante para irmos embora, continuamos o resto do carnaval, todos os outros dias ali, juntos, unidos, separados, mas dormindo sempre na mesma casa apesar de todo o ocorrido...
No final das contas no meio de toda essa diversidade foi uma grande festa, era tanta coisa estranha, tanta coisa que a gente nunca imaginaria passar junto que acabou virando uma grande zona do bem, onde todo mundo se ajudava, se entendia, brincava, foi uma coisa muito do bem...
Teve o dia em que fomos à uma cachoeira... Foi muito engraçado... Uma verdadeira “festa estranha com gente esquisita”... Rolava um tecno dance ao vivo, uma mistura muito louca de pessoas, uma galera rolando na lama, e eu pra variar morrendo de falta de ar só de ver a queda d’água... Foi gostosinho... Depois que saímos de lá passamos num pesqueiro e fizemos os mortos de fome, comemos umas quatro porções de peixe... Mas a parte a fome demasiada, foi muito bom, Tom falava um pouco das suas experiências universitárias, Lucas dizia o que sentia com relação à seu trabalho, Ferrero e Tiago se faziam serenos ao ouvir os relatos dos outros, eu na verdade só estava de corpo presente ali, viajava enquanto eles faziam comparativos e planos...
Teve o episódio no qual houve a fúria de Tom com os outros meninos e ele resolveu acordar todo mundo com balde de água fria, nessa noite a ala masculina da casa (composta por seis homens contra a feminina que era feita apenas por mim e Bia) concluiu que brincar com o Tom pode acabar dormindo molhado...
O carnaval chegava no fim, o último dia anunciou, a saudade precoce começou a bater, o Barbosa passou, todo mundo foi, alguns ficaram, outros voltaram, vários se perderam, e no fim ficou a saudade desse movimento, daquela vibe, daquela casa, das pessoas, dos acasos e de toda magia que representou pra cada um que ali estava...

“Ninguém tem a obrigação de ser artista e não ser artista eu acho que também pode ser muito bom...”


Depois de um ano de retiro acadêmico, regressei ao meu curso de jornalismo... Confesso que imaginei que seria complicado esse regresso, mas não imaginei que seria tão doído, como tem sido...
Tenho me sentido meio vazia, e demasiado solitária por opção... Nem fumar mais eu tenho conseguido, me pego com meus livros e me transporto à outra realidade, pra ver se esqueço que regressei e estou sem os meus e que estou cheinha de saudades de tudo que vivi (até as brigas e coisas ruins) com aquela galera que eu conheci em 2006, quando eu estava novamente tentando uma coisa pro resto da vida... Sinto saudade do que eu pensava, de como eu era, de como eu lidava com aquela realidade... Hoje parece estar tudo virado e eu completamente depois de esgotar o tempo regulamentar...

“Com o passar do tempo tudo fica ridículo”

Embora todo mundo sonhe, deseje é importante escolher alguma coisa na vida pra se fazer na qual se tenha graça, onde se encontre uma felicidade...
Eu já quis ser tanta coisa nessa minha vida que já perdi as contas... Em nenhum dos ofícios faltava graça, talvez não houvesse mercado, tempo, mas tudo o que eu quis fazer, fiz e foi feliz, e imagino que seria feliz até hoje se eu tivesse ido até o fim... Na verdade o grande problema dá-se por isso, por eu não ir até o fim, por eu gostar e achar graça em muitas coisas... O tempo se faz escasso e eu desando, esqueço e passo pra próxima...
Com o passar do tempo tudo fica ridículo... Aquele cara pelo qual você arrastava um bonde, aquele curso de aramaico que você começou a fazer pela falta do que fazer, ir ao shopping center nos fins de semana, deixar de dizer o que se pensa por se preocupar com o que os outros vão pensar... Fica ridículo os sonhos inacessíveis de cinco anos atrás, fica ridículo não reconhecer as qualidades alheias mesmo que haja diferenças pessoais entre as partes, enfim, com o passar do tempo, quase tudo fica ridículo, o amor, as cartas, os poemas, mas a graça ta na probabilidade iminente do ridículo.

Vai limãozinho, vai, vai limãozinho...


A vida anda agitada, demasiado confusa, triste e feliz. Há muitos eventos, reencontros, bares, pinga, cambalhotas, muita alegria, saudade, enfim, a vida têm sido vivida...
Na verdade a vida da gente é o que fazemos dela, e eu tenho tentado fazer da minha um instrumento de alegria, para eu mesma e para os que me cercam e colaboram para a manutenção do meu humor (bom/mau), que me ligam demasiadas vezes só para tomar um café, a minha vida é feita das alegrias matinais que é provida quando acordo ao lado de um amigo(a), das loucuras Dionisíacas que se faz possível a cada reencontro com a Cris, com a Gi, com o Marcos, com o Apu, com o Gandhi, Xuxu e vários outros cúmplices... Enfim, a vida enquanto vida é DUCA e têm de ser vivida sempre que ela te dá a oportunidade, e quando ser feliz é possível, mais ainda.

(fotos do carnaval e da vivida em breve...)

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ao meu redor...

Saci no Pogoboll...

Faz três dias que não me olho no espelho, na verdade três dias que me falta a vaidade (não que a tenha no meu cotidiano, sou um tanto carente disso na verdade), mas sei lá ando meio esquisita... Assisti a uns cinco filmes nesse interim, comecei a ler " O Príncipe" de Maquiavel e agora estou ouvindo "Still" da Macy Gray. Mas foi fazendo tudo isso, e somente agora que eu me dei conta que eu não olho para mim mesma há três dias... O que sei da que não vejo é que ela esta limpa, tomou banho todos os dias e não deixou de escovar os dentes nem pentear o cabelo e que "aparentemente" vai bem, o resto é o resto, pois não vi.
Odeio quando as coisas fogem ao meu controle essa é a verdade. Sou um tanto arcaica, gosto das coisas ali, no cabresto, debaixo dos meus olhos, quando isso não ocorre ou demora muito para voltar ao lugar eu me desespero e me pego meio "Maysa" (achando que "meu mundo caiu"...). Não sei, se faz indizível o que estou sentindo, é meio psicótico na verdade, eu sei, mas não dá pra controlar... É um desejo de posse vazio que me toma, digo vazio pois não quero ter, quiçá nem quero ver, mas preciso saber, e talvez por isso tudo na verdade eu queira sim, mas queira tanto que faz doer, me faz sentir que há vida aqui, uma vidinha que se faz menos alegre, menos vontade pela falta, pela incerteza, pelas dúvidas, por todas as probabilidades (probabilidades essas que podem não proceder, não condizer e por isso faz sofrer),enfim eu não sei, mas sei, sabe!? É tanta bagunça aqui que eu acabo não me dando conta do passar do dia claro, da chegada da noite e quando eu vejo já passa da meia noite e eu ainda nem bocejei... Tenho me deitado quando as coisas se fazem cinzas e no meio, depois só vejo meu quarto novamente quando o sol já esta no meio da paisagem... Me faltam inteiros, picos, altos, baixos, pretos, vermelhos, falta a plenitide compassada... Preciso de uma balança... Preciso pesar a vida, as coisas, os fatos, as prioridades, o dia-dia, preciso pesar, preciso equilibrar... Ah, mas é doído demais os pesos... Eu me pego demasiado pesarosa pelos resultados que essa balança pode me dar... É ruim demais saber que determinadas coisas não pesam o tanto que queríamos que pesasse, saber que por isso, pela falta, pela ausência de peso para que haja o equilibrio elas têm de ser esquecidas. Não é fácil esquecer de quereres, de bem querer...

Três xícaras de chá...

Odeio "Djarum's Black", mas foi a única coisa que eu encontrei na casa... Lucky Strike It's Toasted que é bom, nada...
Ouvi umas dez listas de música e creio que só agora eu achei o ritmo que eu procurava durante todo o tempo...
Jantei com minha mãe hoje... Sabe, uma graça, toda bonitinha, fez um jantar todo fofo pra gente e tal, uma querida... Me ligou três vezes até eu chegar em casa, não queria comer antes que eu chegasse... Fez batata frita e, embora me censure por causa da coca-cola lá estava minha mãe com uma garrafa daquelas boas de coca pra mim... Ela sempre alimenta minhas vontades e vícios de época... Quando mamãe quer ela sabe ser bem bacana... Na verdade, creio que ela tenha medo de ficar só e tem em mim, sua melhor e mais segura companhia (e eu embora relute, tenho isso nela).
Voltando pra casa, atravessando a Pacaembu vazia, eu olhei no relógio e marcava "1:00", oito minutos depois eu já estava aqui com minhas confusões e pensando que eu tinha de escrever sobre esses dias, sobre os temporais e alagamentos que tem rolado... Confesso já estar desesperada por férias denovo... Queria ficar na praia pra sempre! Mentira... Eu adoro andar a pé por essa megalópole durante a madrugada... Me sinto tão eu, tão segura e familiarizada que não sei, falo isso porque não tenho a praia na frente do meu apartamento, mas talvez se a tivesse nem ligaria tanto assim... Sinto que São Paulo me abraça toda vez que estou sozinha com ela mergulhada na escuridão e abstratismo pitoresco que só essas ruas tem...

Hully Gully

Vai chegar nessas avenidas os ritmos populares... Bom eu sei que eu vou, literalmente por entre fotos, indicações e nomes, sem lenço, com documento tomando várias coca-colas, com fome, fone, grandes beijos, muito amor, todos os dentes, minhas pernas e uma bandeira bem bacana... Eu quero o carnaval... Odeio carnaval... Não vejo sentido nessa época do ano... Mas gosto do brilho, dos trenzinhos, sorrisos e a alegria que inspira...
Sei que to estudando pra saber ignorar, e iluminada pra poder cegar, é muita purpurina (ou não), me despedindo pra poder voltar e por aí vai...
Tudo já perdeu o sentido aqui (e quando teve sentido?), e o sono ainda não chegou... Mas enfim, sem delongas, seria capaz de escrever por mais umas 24h sem parar, mas acho que já basta, pelo menos por enqunato...
Ah, quero sugestões para "o carnaval, o carnaval, o carnaval"... Penso em várias coisas, mas preciso de contatos potenciais... De todo modo to indo, se tiver boa idéia pode me ligar e vir junto.

Início

Silêncio, Por Favor
Enquanto Esqueço Um Pouco
A Dor Do Peito
Não Diga Nada Sobre Meus Defeitos
Eu Nem Me Lembro Mais
Quem Me Deixou Assim
Hoje Eu Quero Apenas
Uma Pausa De Mil Compassos
Para Ver As Meninas
E Nada Mais No Braço
Só Esse Amor Assim Descontraído
Quem Sabe De Tudor Não Fale
Quem Não Sabe Nada Se Cale
Se For Preciso Eu Repito
Porque Hoje Eu Vou Fazer
A Meu Jeito Eu Vou Fazer
Um Samba Pro Infinito.


Para ver as meninas - Paulinho da Viola

sábado, 31 de janeiro de 2009

Bye, Bye Brasil...

Batman

Faz algumas semanas que este ano começou... E eu esmorecendo, pestanejando, viajando, sonhando, esperando, Mariana sempre, vai ano, vem ano, Mariana sabe...
Contar de trás pra frente!?
Ouvinte de rádio que sou tenho descoberto milhões de coisas novas para minha felicidade intelecto-musical... Ontem numa das minhas várias varreduras por sites de rádio descobri uma versão incrível de "Mercy Mercy Me" - Marvin Gaye http://int.limao.com.br/eldorado/audios!getPlayerAudio.action?destaque.idGuidSelect=812E00A4CA3A402F9BFBFAF430FD5E01, e sei lá daí comecei a pensar na vida, sentir saudade e mais um milhão de coisas...
Tenho tido dias pitorescos, nenhum é parecido com o outro, um tanto solitária confesso, mas nada infelizes...
Tenho me conhecido bastante na verdade, é tanta adversidade que tenho encontrado nessa minha caminhada, tanta "oportunidade" de estar em contato comigo mesma que tenho descoberto uma Mariana bem bacana, bastante, segura de si independente de terceiros, quintos, etc...
Digo que descobri a importância de ser só, de estar só, mas não ter nisso tristeza, ser só, optar por isso e ser feliz, saber viver isso com plenitude...
Ouvindo aqui, depois de fumar dois cigarros "Tahí", eu fico pensando que eu sou meio assim, vivo chorando mágoas infinitas, querendo ganhar os corações e que no fim de todas as contas eu sou uma viciada inviciável... Eu sou é cismada, tenho mania de posse, manias que adquiri nem sei bem por que...
Este blog por exemplo foi uma tentativa de ser viciada... Embora pense demais, realizo pouco... Acho ruim, me tomo às vezes como uma grande preguiçosa, e essa sensação (que é quase uma certeza) vem se perpetuando há alguns anos... Sou desapegada demais do mundo, coisas, pessoas, pra mim literalmente vontade é uma coisa que dá e passa me desespero na hora, tenho faniquito, mas uma hora depois já esqueci...

Oslodum

Esse ano está sendo bastante generoso e bacana comigo... Ainda não fiz consultas astrológicas nem consultei meus Orixás pra saber se há de ser favorável (espiritualmente falando) pra mim, mas sinto as energias universais conspirando à meu favor e tenho achado bastante, minando assim a necessidade urgente de saber mais do que tenho recebido.
Era pra eu estar numa outra trip, num movimento completamente contrário ao que me encontro agora... Era pra eu estar dando um "Bye, Bye Brasil" daqui há um mês... Mas aí é isso, eu me esqueci dos astros, mas eles se lembram de mim, mandando uma chuva de novidades, alegrias que me fizeram mudar de idéia... Tava desacreditada das coisas...
Gil diz que: "Mistérios sempre há de pintar por aí...Se eu sou algo incompreensível, meu Deus é mais..."

Robin

O ano mal acabou de começar e janeiro já terminou... Vê-se hoje, já é o último dia do mês, do primeiro mês do ano...
Sabe curti janeiro... À meu modo, mas posso dizer que foi bacanérrimo... Viajei bem, passeei horrores, já consegui reencontrar parte de todos os meus melhores amigos, estou cheia de trampo (coisa que parecia quase que improvável no fim de dezembro), o João já aprontou bastante (dois pneus furados, morte por falta de combustível, manobras radicais, entre outras peripécias que só ele sabe fazer...), minha mãe continua a mesma de sempre e eu trabalhando bastante para compreendê-la.
Uma coisa que eu queria mudar esse ano, mas não consegui, pois já o fiz e gostei são os passeios estragação sabe... Domingo passado mesmo, cheguei em casa na hora do almoço toda frenética abrindo as asas e tudo mais... E os telefonemas!? Não, porque eu chego em casa num domingo às 10 da matina e acho que todo mundo têm de estar acordado pra falar comigo e contar das novidades... Se não há resposta do outro lado da linha já tomo como pessoal e começo repensar a amizade... Bom, coisa de gente louca e descontrolada, sim eu sou assim, é difícil minha gente, é muito difícil...
No penúltimo post do ano passado, lembro me bem que eu falava de um palhaço que me perturbava a vida... Quem acompanha sabe e lembra... Bom, tenho de confessar que venho me rendendo ao mundo circense... Não é piada, pelo contrário, é serissímo! Penso até em me inscrever num intensivão de circo... Descobri uma escola... Sim uma escola que ensina a ser palhaço, descer nos tecidos, jogar bolinhas pro ar e tudo mais, pois não basta ser comédinha como eu, têm todo um processo e pá... Achei bárbaro! Ganhar dinheiro pra ser palhaço, ganhar fazendo os outros sorrirem, e quiçá sendo você mesmo... Penso sériamente sobre isso...
Palhaçadas a parte demorei tanto pra começar a escrever aqui denovo que perdi um monte de comentários bacanas e lembranças que seriam memoráveis se eu não tivesse me esquecido delas...

Não é gente, é entidade...

Estou aqui há doze horas escrevendo este texto que se faz possível ler em 10 minutos ou menos, pois estou levando um verdadeiro baile desse Mac... Peço que se alguém, por ventura vir a reparar nas minúcias de erros ortográficos releve esta minha deficiência atual, mas vou trabalhar para que isso mude e dentro em breve eu esteja pró nesse rolê...
A noite vai ser boa? Ainda não tenho respaudo bastante para vos falar, mas conto-lhes em breve...
Digo apenas que apesar do novo ano, ainda cismo com os amores e as mesmas paixões do ano passado e pretendo não desistir como de costume, quero ver onde é que vai dar, se é que já não deu...