Ana Mari's world!

Leia livre de preconceitos, intensões e expectativas.

terça-feira, 23 de junho de 2009

Identidade

P/B

É engraçado como a vida às vezes parece um filme de terror... Que nunca caba. Às vezes na melhor das hipóteses a gente dá risada, ruim é quando esse filme nunca acaba se torna uma cena cotidiana, indo e vindo, se repetindo, cheia de peculiaridades negativas e você se pega sozinho sem ter com quem dividir isso tudo.
Sei lá, às vezes eu penso que meus planos de nada terão graça se eu não ir na contra vertente do filme que nunca acaba e vive se repetindo... Eu preciso sair desse elenco, pois está muito difícil a relação com o grupo.
Na verdade quero mais é que o grupo se exploda e não se lembre da minha existência. É pesado demais isso tudo, às vezes eu fico procurando sem achar um alguém, uma palavra qualquer ou um silêncio que seja de amém, uma terceira opinião, uma visão diferenciada, mas parece que nunca chega e que isso tudo nunca acaba...
Ando sem o sentimento de arrependimento, pode parecer tolo até mesmo frio de minha parte isso, mas é que às vezes dói tanto que eu não ter remorso e/ou arrependimento das coisas parece fazer doer menos...
Pior mesmo são as manhãs em que eu acordo e só quero continuar dormindo... As noites que eu durmo e não quero mais acordar...
É muito ruim às 11h da manhã de todos os dias que estou na rua e o quebra sol não se faz eficaz e eu me perco no velocímetro e penso o que seria depois que eu perdesse o controle de tudo, o momento em que o freio do João não respondesse mais, o que vai ser depois do próximo momento, se vai ter, se não vai ter, quando isso tudo não importa mais e eu quero só acabar com o filme.
Eu tenho contado os dias na intensão de que tudo isso acabe, no anseio quase que martirizante para o fim dessas cenas que tornam minha vida meio p/b.
É triste pensar que já fui mais colorida em prática e hoje eu esteja insosa... E eu que gosto tanto das relações, do mundo e todas as coisas que colorem, hoje eu só quero ficar em silêncio, fazendo contagens pro dia da cor, pro dia da maior alegria. Eu que já quis discutir mais tudo, hoje ignoro para não me magoar mais, para não sofrer mais nem ter o sentimento da perda do tempo.
Queria poder parar de chorar sabe, é muito baixo astral esse momento, mas acho que é nesse momento em que eu me permito ser através das lágrimas que eu me alivio, respiro fundo e arrumo forças pra continuar, porque no fim de tudo eu choro porque eu estou cansada, e é só isso, vai ver que as coisas nem são tão ruins assim, mas é que eu me sinto tão fraca que eu me fortaleço assim, chorando pra mim e pro mundo desgraças quase que inexistentes, mas que se não for assim eu vou perder controle do velocímetro, e daí eu não vou saber se tudo valeu a pena...

Um comentário:

filipe disse...

Ola!

O Alexandre Carvalho dá link do blog dele para o seu.
Estou tentando o contato com ele e nao estou conseguindo, o celular nao funciona, o informado em seu flickr. Voce poderia me passar o contato dele, se tiver? obrigado
filiperafaeli@gmail.com